sexta-feira, 19 de março de 2010

Minta, finja

     Minta que esse abraço não te aqueceu. Finja que odiou o gosto desse beijo meu, e esse arrepio foi só um calafrio que deu, finja. Minta que esses olhos lindos seus não se fecharam, que os pelos loiros (na verdade, morenos) do seu corpo não se levantaram, também finja que os seus pulmões não se ofegaram, finja. Minta que esse encontro pra você não tem valor, que essas mãos suadas são por causa do calor (ou por causa da tua "distonia"), que o perfume que mais gosto é conhecidência que hoje usou, minta. Você já não tem mais recursos pra dissimular, já não precisa mais fingir, mentir, tão pouco disfarçar. Pois tudo que disser contradirá com seu comportamento. Melhor é se calar e escutar a voz que vem de dentro [...] Me abrace com a força e o calor que vem de um desejo insano.

(PedroPaulo&Matheus)

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