segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Nostalgia

     Por causa de um jogo, nos aproximamos, nos gostamos e ficamos juntos. Era um sentimento tão sincero e sem maldade, que dá até gosto de relembrar. E nesse caminho que estávamos começando a trilhar juntos, tínhamos quase tudo para dar certo: Tínhamos amizade, companheirismo, respeito, cuidado, liberdade, carinho, amor... Mas infelizmente, nos faltava um dos ingredientes indispensáveis, a maturidade. A gente não sabia que para ser feliz ao lado de quem se gosta de verdade, tem que se abrir mão de muitas coisas e por várias vezes. Tem que deixar a insegurança, o medo e o orgulho de lado. Guardamos para nós tantas palavras, tantos carinhos, tantas demonstrações de sentimento por medo de nos machucar. “Mas como sempre o amor nos deixa mudo.” E no final de tudo, acabamos nos machucando muito mais, longe um do outro. E quase três anos depois, ainda nos lamentamos por isso. Das “milhares” de coisas que escrevi pra você, uma parte joguei, a outra guardei. Acho que só te entreguei uma carta, o resto eram rabiscos nos seus cadernos. Das várias fotos, restaram-me poucas. Mas as recordações que na mente estão guardadas, essas nem o tempo vai conseguir apagar. Nos momentos bons ou ruins da tua vida, nunca digas que estás só, você tem uma família maravilhosa que está sempre contigo, tem a mim, que independente de qualquer coisa, sempre serei sua amiga de verdade, e tens a Deus que nunca te abandonará. Sou grata a Ele por ter compartilhado momentos marcantes ao seu lado. Você é uma pessoa muito especial e merece toda a felicidade do mundo.

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